Que tudo surrealize no ano que vai nascer!

2011 foi daqueles anos que nos provam coisas. Aqui na benfeitoria, foi o tempo onde vidas se encontraram idealizando fazer os mesmos planos: dar sua força e alma por um mundo mais colaborativo e com significado. Nossa missão, mais do que ajudar pessoas a realizarem seus projetos, é despertar aquele olhar de poeta e de criança, onde tudo é novo, bonito e há sempre mais o que se descobrir; o horizonte se torna apenas um muro para ser pulado. Esse período de transição é o momento para se fazer uma instrospectiva e desenhar futuros.

E foi neste período que descobrimos a quantidade de benfeitores que há no mundo. Pessoas que querem dar o seu melhor, motivados em fazer um mundo melhor e se divertir ao mesmo tempo. Benfeitoria não é sacrifício nem renúncia, e 2011 nos mostrou isso. Vamos abraçar 2012 com a visão de seguir viagem, rumo à poesia. Assim, mais do que desejar um feliz ano novo e inspirado na colaboração, fiz uma coletânea do que meus amigos desejavam para este ano que virá. Recomendo que todos façam isso, olhem para o que seus amigos escrevem neste momento de solidariedade, e passem para a frente. Benfeitoria é sobre fazer e passar adiante:
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Hoje de manhã, postamos no facebook da benfeitoria: "quais seus desejos para 2012? E o que planeja fazer para alcançá-los?"

Como imaginamos, ninguém respondeu - pelo menos não no facebook, porque eu mesma me fiz essa pergunta mentalmente e a minha resposta acabou em uma ação que tornou meu dia mais doce... Mas isso é outra história. ;)

Escrevo esse post, pois tenho uma hipótese que acho que vale ser compartilhada. Minha hipótese é que se a gente ficasse na primeira pergunta (quais seus desejos para 2012?), choveriam respostas. E entre elas, com certeza, apareceriam os clássicos: saúde, paz, amor, alegrias, realizações, um mundo melhor e mais colaborativo... Afinal, essa liga é sempre muito entusiasmada e participativa! =)

Mas o interessante dessa hipótese é, na verdade, o que está por trás dela. Minha sensação é que, principalmente nessa época do ano, temos muita facilidade em desejar, pedir, prometer e sonhar coisas boas para o ano que vai nascer. E quase sempre pedimos uma forcinha aos céus (ou Deus, Buda, Iemanjá, São Longuinho... o que mais faz sentido para cada um), mas raramente pensamos qual o nosso papel para que esses sonhos se tornem realidade... Mesmo àqueles que parecem não depender de nós.

Sem dúvida, todos nós desejamos saúde... Mas será que de fato nos programamos para fazer exercício, parar de fumar ou dar uma chance para o rabanete (ok, pode ser uma cenoura... rs)? É claro que nem tudo está em nossas mãos - e por isso eu também sempre peço ajuda aos céus! -, mas acredito que TUDO começa conosco.

Por isso, nosso desejo para 2012 é que todos nós transformemos nossos sonhos em projetos executáveis e sempre lembremos que temos um papel fundamental para fazê-los acontecer - da promessa de emagrecer 5kg à paz mundial.

Para ajudar, que tal fazer uma lista do que deseja para 2012, relacionando com os planos que tem para tirar seus desejos do papel? Nossa sugestão é colocar na parede de casa para lembrar todos os dias do que você tem que fazer para atingir o que deseja - e ter o prazer de riscar àqueles desejos alcançados (às vezes faço listas com coisas que já realizei só para riscar! rs)

Clique no link ao lado para baixar a imagem em alta qualidade: http://www.mediafire.com/?xxwa4t8ua2feq7n

Feliz ano novo a todos! Como diz a música que mais gosto de cantar na virada, "que tudo se REALiiiize no ano que vai nascer"! Contem conosco para isso! =)

Abraços benfeitores!

Primeiro Natal colaborativo

Em 2011, aconteceu o meu primeiro Natal colaborativo. O que isso significa? Vou tentar explicar. Em novembro, os primeiros jingles natalinos começaram a surgir em propagandas de televisão e nas redes sociais. Como estou conectado a meus amigos em diversas redes, decidi acompanhar esse movimento do que seria falado sobre o Natal entre novembro e hoje, dia 25 de dezembro, momento em que escrevo este texto. Sendo poeta, tenho tendência a fantasiar a realidade, uma forma de enxergar o mundo diferente.

Todo Natal é a mesma coisa. As pessoas ficam mais generosas, trocam presentes, dizem mentiras sinceras, o Papai Noel chega para animar as crianças, os adultos recebem meias da vovó e blusas regata das tias, a ceia tem frutas e rabanada, piadas do seu tio sobre o peru, pessoas desejando, pessoas reclamando que outras só ficam desejando e tudo o mais que cabe ao Natal. Pode ser a mesma coisa sempre, mas esse ano senti uma coisa diferente: compartilhei todos esses momentos com meus amigos mais queridos, que não estavam presentes fisicamente.

Vi o Papai Noel chegar em várias casas pelo Facebook, alguns amigos compartilharam (e até fizeram competição) de quem tinha a ceia mais bonita, as fotos mais bonitas de árvores de Natal eram colocadas no Instagram, não se falava outra coisa no trending topics do Twitter. No fim das contas, a gente faz de conta que o mundo todo é uma ilha, onde celebramos dentro de uma aldeia global.

Aos amigos que compartilharam do Natal conosco, ofereço-lhes um mosaico

Foi então que percebi o quanto o Natal era grande. Independente de qualquer coisa, estávamos todos ali, esperando virar meia-noite de hoje, para podermos nos abraçar e agradecer uns aos outros tudo de bom que aconteceu no ano de 2011; como bons neonômades que somos, temos que agradecer aos amigos de São Paulo, Porto Alegre, Miami, Ankara e Shangai, além daqueles amigos que surgem em nossas timelines, indicados por outros amigos, que nem sabemos daonde são, mas que estão ali, coletivamente, dividindo com a gente a alegria do nascimento de um novo momento.

Que poderoso é isso! Podemos juntar o mundo todo para celebrar uma mesma causa, desejar votos diferentes que caminham para um mesmo fim de bondade e solidariedade. Que poderoso é quando nos unimos para mentalizar mudanças de impacto positivo e, melhor ainda, quando nos juntamos e planejamos para tirar essas ideias da promessa e ser o mundo que queremos.

A todos desse planeta que querem e buscam fazer um mundo melhor, carinhosamente chamados por nós de benfeitores, um Feliz Natal e um 2012 de mais gratidão, realizações de sonhos e muito sucesso!

Podem os estudantes redesenharem a própria educação?

A educação é, em essência, uma prática colaborativa. As escolas deveriam proporcionar um ambiente onde a cooperação e a troca fossem as moedas principais da relação humana. Porém, não é isso que vemos na prática. Infelizmente, a escola de hoje em dia preza pela comparação e competição, apenas. Como mudar esse quadro?

Professores, formadores de opinião e políticos sempre se reúnem para discutir esses temas e como solucioná-los, mas os principais afetados por esse problema, os estudantes, não são ouvidos; até agora. Libby Ashton, estudante da Universidade de Michigan e idealizadora do movimento rEDesign Education (redesenhando a educação, em tradução livre), diz que os alunos universitários são a válvula propulsora das mudanças no processo educacional, pois ainda possuem, internalizado, o verdadeiro papel do estudante e se lembram de como se sentiam isolados na época da escola.

Esses alunos também conseguiram uma parceria com o movimento DoSomething.org, para espalhar essa ideia em muitas outras universidades. O DoSomething é um projeto de engajamento estudantil, onde milhões de jovens se juntam em um mesmo ideal: usar suas motivações intrínsecas por um mundo melhor. Além de se inspirar, você pode dar uma força para o movimento no Twitter. Usando a hashtag #rEDesignMyEdu, é possível escrever seus sonhos para uma educação mais integrada.

Podemos usar esse projeto como uma inspiração para a mudança. É quando nos reconhecemos no outro que podemos fazer juntos e mais. Aqui há um vídeo de apresentação do projeto:

Qual o valor da sua ideia?

Sim, somos todos criativos. Só o ato de viver já é um impulso de criação constante. Colaborando, transformamos a forma como olhamos o outro e, principalmente, o valor das nossas ideias. Não adianta apenas ter ideais, eles apenas possuem valor quando há o impulso criativo de inventar novos lugares e formas de pensar e agir.

A Benfeitoria é sobre isso, novas formas de estar no mundo. Juntos, construindo impactos positivos no mundo. No domingo, 11 de dezembro, participamos de uma matéria no caderno Boa Chance, do jornal O Globo, para falar sobre economia criativa. Vale a pena a leitura:

Versão online da matéria: http://oglobo.globo.com/emprego/salario-medio-da-industria-criativa-do-rio-o-mais-alto-de-todo-pais-3426043