foto USFWS Mountain Prairie no Flickr |
Quando somos crianças e adolescentes, invariavelmente nos fazem a seguinte pergunta: “O que você quer ser quando crescer?”. De imediato, achamos que a pergunta diz respeito a qual profissão iremos escolher. Será que, nesta pergunta, apenas se encontra como resposta o quesito trabalho? Ou é daquelas perguntas que apenas abrem um leque de outras diversas perguntas para nos fazer refletir?
Em livro publicado em 2007, o filósofo e educador brasileiro Mario Sergio Cortella nos faz a seguinte pergunta: “Qual é a tua obra?” (que também dá título ao livro). Na contra-capa, mais perguntas:
"É ser reconhecido? Desenvolver a capacidade de aprender sempre? Saber o significado da sua poiesis? Encontrar-se naquilo que faz? Enfrentar a jornada do herói? Saber a diferença entre erro e negligência? Saber que não sabe? Ser humilde? Aproveitar as oportunidades? Enfrentar o medo da mudança? Saber o tamanho que você tem dentro do planeta? Ter medo da satisfação? Saber lidar com a velocidade das mudanças? Combater o bom combate? Aprender a agir sem cautela imobilizadora nem ímpeto inconsequente? Administrar o tempo e distinguir o que é urgente do que é importante? Ser capaz de inspirar pessoas, projetos e situações? Enquanto líder, animar as pessoas a se sentirem integradas à obra? Ter a capacidade de se reinventar, de buscar novos métodos e soluções? Ser ético, antiético ou aético? Ser íntegro? Conseguir enxergar o outro como outro e não como estranho? Ser ambicioso, mas não ganancioso? Distinguir o que é essencial do que é fundamental?”
Com que frequência nos fazemos essas perguntas, e como elas reverberam em nossas atitudes? Como podemos transformar oportunidades em êxito, sem perder nossa qualidade de vida?
Qual é a tua obra?